domingo, 29 de maio de 2011

A diferença




Estas peças publicitárias foram criadas e produzidas por Mikael Corrêa.
Publicitário em Bauru-SP, e também adepto da bicicleta como meio de locomoção, ele desenhou a campanha como proposta de fazer um comparativo, por meio de imagens, entre o transporte motorizado e o transporte humano, e suas consequências não só ambientais mas na vida da própria pessoa.
Mikael gentilmente doou os três cartazes e anúncios para a Transporte Ativo.
Achamos a campanha genial, de uma inteligência sutil e um humor fino, e ficamos extremamente agradecidos. Assim como o Mikael, há tempos nossas ações se focam em contribuir para a conscientização do maior número de pessoas.
E você, já fez o teste comparativo no seu dia-a-dia?

Fonte: Transporte Ativo

terça-feira, 10 de maio de 2011

O Poder de Pedalar

A “bike” é um meio de transporte que muitos de nós estudantes usamos para chegar à universidade. Mas, independentemente disso, é muito gostoso sentir o vento no rosto quando estamos pedalando, apesar de todas as dificuldades que o trânsito da cidade nos oferece. Mas, além desse lado, o ciclismo pode ser usado para mantermos nossa forma física, desde que praticado de forma correta, os benefícios são muitos.

O ciclismo é um esporte que pode ser utilizado para se obter um condicionamento físico mais apurado e é indicado, inclusive para aquelas pessoas para quem a caminhada já não é capaz de proporcionar um impacto físico que seja benéfico, pois já está em seu limite, fazendo com que o corpo não consiga mais avanços.

No ciclismo, assim como na natação, há a vantagem da eliminação do efeito do peso corporal. Mas, é fundamental que o exercício seja constante, isto é, não podemos passear de bicicleta. Assim, temos que fazer o exercício de modo que até nas descidas tenhamos que pedalar.
Porém, é preciso verificar na cidade um espaço adequado para a prática do ciclismo, já que na cidade as paradas de semáforos, por exemplo, podem prejudicar a qualidade do exercício, pela necessidade de paradas e quebra da continuidade.

A intensidade e o tempo da prática do ciclismo podem ser definidos de acordo com os parâmetros do Colégio Americano de Medicina do Esporte (American College of Sports Medicine – ACSM). Estes parâmetros podem ser obtidos através de cálculo que pode realizado por qualquer pessoa, dependendo do objetivo de cada um, como por exemplo: para emagrecer ou para melhorar a condição cardiorrespiratória.

Porém, é preciso adotar uma série de cuidados com o ajuste do equipamento às nossas condições corporais para que o exercício seja bem feito e não cause problemas .Vamos ver alguns básicos:

A) A altura do selim deve ser regulada para que, quando a perna estiver na posição mais distante, o joelho ainda esteja levemente flexionado, para evitar trabalhar com a perna estendida.

B) A altura do selim deve estar alinhada com a ponta do canote do guidão.

C) A distância entre o selim e o guidão deve ser a soma do nosso antebraço mais a mão estendida, de forma que o cotovelo fique encostado na ponta do selim e o dedo na ponta do canote.

D) É fundamental que a cada 5 ou 10 minutos nos levantemos do banco e pedalemos em pé durante algum tempo, de modo a que ocorra circulação sangüínea na região pubiana. Estudos mostram que a falta de circulação pode ocasionar problemas circulatórios e neurológicos.
Nesse Caso, em bicicletas convencionais pode-se aproveitar os aclives para pedalar em pé. Enquanto nas estacionárias, o aclive pode ser simulado aumentando a carga da bicicleta.

E) É preciso levarmos em consideração as regras básica de vestimenta e comportamento, a serem adotadas quando praticamos esportes.

CuidadosA decisão de caminhar, praticar ciclismo ou realizar outro esporte deve ser acompanhada de uma série de cuidados, com o objetivo de preservar nossa saúde e aproveitar ao máximo os resultados que podem ser obtidos:
Devemos dar preferência para o período vespertino (ao final da tarde), principalmente os portadores de cardiopatias, diabéticos e hipertensos. Porém, quando se mantém um horário fixo, nosso organismo se adapta melhor. É de fundamental importância que a pessoa cardíaca consulte seu médico para verificar se pode exercitar-se sem riscos;
Um instrumento importante é o relógio, que vai medir a duração da sessão de caminhada ou da bicicleta. Um “walkman” pode ser interessante, na medida em que realizar exercício com música ajuda a relaxar;


Alimentar-se com uma fruta ou suco (não mais que 200 ml), 30 minutos antes, durante e logo após o exercício. Ingerir água filtrada somente em pequenas quantidades;
Procurar um local com aclives e declives suaves (quanto mais plano melhor). No caso da bicicleta, os aclives são desejáveis para momentos de se pedalar em pé.

Ao término da atividade física devemos nos sentir bem. A qualquer sinal de dores, cãibras, falta de ar, cansaço extremo, é recomendado que pare. Depois, é recomendável um contato com o médico.

Fonte: PróBike

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pedalar, sozinho? ou acompanhado?

foto:vadebike.org    
        Todo mundo sabe que é uma delícia pedalar, melhor ainda se for em companhia de uma galera sangue bom. Se você não tem amigos ciclistas que te apresentem para outros bikers, a coisa pode ficar difícil. Assim como os surfistas que parecem ter o seu grupo fechado e difícil de ingressar, muitas vezes ciclistas, sejam do asfalto ou das trilhas, têm certa reserva e se sentem ameaçados ao verem um novato querendo iniciar no esporte.
        Parte dessa indiferença é característica do próprio esporte. Por ser um esporte individual (o ciclismo é em equipe, mas isto é mais adiante…) cada um tem seu condicionamento e portanto seu ritmo de treino. Ninguém está disposto a esperar por um novato, que põe os bofes de fora na primeira subida.
        Um fator que limita bastante encontrarmos amigos para iniciarmos a prática de um esporte individual, é justamente o fato que é somos indivíduos diferentes uns dos outros e, com aptidões e condicionamento físico bem distintos. Se você pedala a 30 km/h em média, não vai conseguir pedalar com seu amigo, também iniciante, que não consegue pedalar a 15 km/h. Não vai dar certo. Ou vocês pedalam separados, ou correm o risco da brincadeira ficar chata e ambos pararem a atividade física. O mesmo se aplica aos corredores.
A solução, nesse caso, é encontrar pessoas que praticam o seu esporte e que têm mais ou menos o seu nível de preparo e condicionamento. Fácil? Nem tanto.
Lembre-se sempre: O mundo é maior para os curiosos. A bicicleta é antes de tudo um veículo. Aproveite essa vantagem a seu favor e aproveite para conhecer lugares que você nunca esteve antes e faça disso uma atividade feliz e prazerosa.

www.bikemagazine.com.br

Porquê andar de bicicleta???

foto:bikemagazine

Andar de bicicleta “fortalece o corpo e a alma”. Este é o resultado final de um relatório elaborado pela Universidade Alemã do Desporto.
Os benefícios deste desporto não deixam margem para dúvidas. “As pessoas que andam de bicicleta regularmente poupam muitas visitas ao médico”, refere o documento.
“Muitas pessoas com problemas como dores de costas, excesso de peso ou doenças cardiovasculares, podiam desfrutar de muitos anos de boa saúde se usassem a bicicleta mais vezes”, acrescenta ainda a investigação.
Prepare-se para pedalar
Antes de qualquer exercício físico, convém lembrar-se que não se pode começar de repente. Para pedalar, existem várias recomendações. É necessário fazer alongamentos prévios, trabalhando sobretudo os músculos das pernas, os glúteos, a zona lombar e o pescoço durante alguns minutos, como se estivesse a espreguiçar-se.
A cada dia que passa deve aumentar a duração dos alongamentos, tanto para a bicicleta estática como para a bicicleta normal. Se preferir pedalar ao ar livre, não se esqueça que o creme protector (para proteger do sol e do vento), o capacete e o colete reflector são imprescindíveis.
Mente mais sã
As pessoas que andam de bicicleta regularmente são mais resistentes a patologias do foro emocional, como as depressões. Pedalar é um dos melhores antidepressivos.
Directamente ao coração
Pedalar reduz o mau colesterol e o risco de enfarte em cerca de 50%.
Melhora as suas costas
O ciclismo estimula os pequenos músculos das vértebras dorsais, fazendo com que se extendam e comprimam constantemente.
Um regalo para os joelhos
Com a bicicleta os seus joelhos ficam protegidos, já que mais de 70% do corpo gravita sobre o selim. Para além disso, as coxas e os glúteos endurecem.
Afasta as infecções
O exercício físico estimula o sistema imunitário e aumenta o número de glóbulos brancos, ajudando o organismo a defender-se de vírus e bactérias.
Poupa tempo e dinheiro
Já pensou em utilizar a bicicleta para as suas deslocações urbanas (à semelhança do que já acontece em muitas cidades europeias)? Para além de ser um exercício saudável, permite uma poupança significativa, já que é o meio de transporte mais económico, sobretudo em comparação com o automóvel.
Entre as suas vantagens, destacam-se:
  • O custo de uma boa bicicleta é 30 vezes inferior ao de um carro médio.
  • A bicicleta minimiza a parte do orçamento familiar dedicado ao carro.
  • A utilização deste meio de transporte permite fugir aos engarrafamentos e reduz o tempo das deslocações.
  • Promove um bom estado de saúde e, por conseguinte, diminui a necessidade de recorrer a medicamentos.
Plano para andar de bicicleta
O ideal seria arranjar, pelo menos, três horas por semana para andar de bicicleta.
De acordo com os especialistas, os benefícios deste desporto começam a ser visíveis depois dos primeiros 20 minutos a pedalar.
Quanto mais tempo dedicar à bicicleta, mais vantagens acumula!
Os resultados que consegue, se pedalar durante:
10 minutos – Melhoria articular
20 minutos – Reforço do sistema imunitário
30 minutos ­– Melhorias a nível cardiovascular
40 minutos – Aumento da capacidade respiratória
50 minutos – Aceleração do metabolismo
60 minutos – Controlo de peso e acção anti-stress

http://pedalopelacidade.wordpress.com

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Como escolher uma bicicleta nova?



O ponto mais importante na hora de comprar uma bicicleta é o seu objetivo. Você deve se enquadrar em: amador, expert ou profissional. Sendo um amador, não é válido comprar uma bicicleta profissional, a não ser que você tenha muito dinheiro pra gastar. Amador seria o cara que só usa a bicicleta de vez em quando e para passeio, expert seria o que entende algumas coisas e tenta andar o máximo possível e profissional seria o competidor.

Dentro dessas três classificações, existem mais três referentes a bicicleta: bicicleta sem suspensão, com suspensão dianteira e com suspensão dianteira e traseira. As sem suspensão, são usadas para cross-country, porém estão sendo substituídas pelas de suspensão dianteira. Estas últimas são usadas tanto para cross-country, quanto pra dual-slalom. As de suspensão dupla são usadas pra downhill, dual-slalom e algumas pessoas ja estao usando para cross-country (neste ultimo caso, as bikes, apesar de terem duas suspensoes, sao bem leves).

Depois de ver se a bicicleta se enquadra no seu uso, o mais importante é ver os componentes (ou peças). Você pode encontrar uma bicicleta profissional de suspensão dianteira, com várias configurações diferentes. Você pode não se adaptar à uma bicicleta caríssima e se adaptar a uma mais barata. Por exemplo: Você pode comprar o passador gripshift mais caro do mundo e preferir um rapidfire muito mais barato, ou descobrir que você não se sente seguro em pedais clipless (aquele que prende no sapato) que custam $100.


Após você descobrir a bicicleta perfeita, você ainda tem que ver se as medidas dela se enquadram a você (isso um vendedor experiente pode te dizer). Se você tem 1,70 cm, não compre uma bicicleta com quadro de 22 polegadas, por exemplo.

Uma coisa que muita gente dá importancia é a marca da bicicleta. Isso, muitas vezes, é desnecessário. Uma bike top de linha de uma grande marca, dificilmente será diferente do seu concorrente. Normalmente, o que muda são os componentes e a geometria do quadro. Claro, que com o tempo e a experiência, você saberá qual geometria se adapta melhor a você, mas isso não é problema da marca. Muitas companhias dizem que o material delas é melhor, que o processo de fabricação é o mais indicado, entre outras coisas, porém, na maioria das vezes, isso é marketing. Então, como saber qual é a melhor geometria, o melhor material, etc ? Só experimentando outras bikes. Se você for um iniciante, não irá notar a diferença, portanto não se preocupe.
 fonte:pedal.com.br

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Manutenção Clássica


Manutenção. Assunto chato, necessário e frequente no mundo relacionado a bicicletas.
A via de regra, todo componente mecânico, exposto a algum tipo de esforço de contato, seja ele atrito, impacto, flexão ou tração,  tem sua vida útil limitada e precisará ser subistituido em algum momento. A qualidade destes componentes poderá apenas adiantar ou atrasar este processo, não evita-los.
Além disso , temos outros dois fatores que tornam manutenção necessária. Lubrificação e sujeira (contaminações) . 
Todo lubrificante tem vida útil. Perde sua propriedade com o tempo e com o uso. E a sujeira impede o bom funcionamento das superficies que tem contato ( também chamadas de interfaces) e proporcionam a aceleração do processo de corrosão.
Vamos então , relacionar os problemas acimas com situações reais nas bicicletas.
Cubos , caixa de direção e caixa central. Funções diferentes , porém principios de funcionamente similares. São virtualmente “selados”. Ou seja, a entrada de sujeira é muito rara, podemos assim praticamente desconsidera-la. Outra caracteristica é sua lubrificação constante. Sua vedação, além de não permitir a entrada de sujeira, impede também a perda de lubrificante ( usualmente graxa) . Porém isto não os torna eternos. Os lubrificantes presentes neles, com o tempo irão degradar pelo próprio uso e um dia terão que ser subistituidos. O contato das esferas com as pistas dos rolamentos geram um fenômeno de fadiga superficial, geradas pelas altissimas tensões de Hertz ( esfera sobre uma superficie plana (ou quase). 
Modernamente, estas duas variáveis são projetadas para terem vidas úteis próximas. Ou seja, a vida útil tanto do lubrificante quanto dos rolamentos são iguais. Sendo assim engraxar cubos já não é algo necessário em cubos modernos, salvo quando indicado pelo manual do fabricante ( Campagnolo, por exemplo, descrevia uma rotina de revisões e engraxamentos em seus manuais de cubos).
Pneus. Provavelemente o componente que tem seus desgaste mais visível e mensuravel entre os componentes. Seu uso indicará nas suas próprias ranhuras o desgaste. Seu contato com o asfalto, concreto , pedras e eventuais fricções (travamentos em frenagens) fazem ( ou deveriam fazer) um desgaste homogeneo na banda de rodagem, com víes para a área central.  Freios de todos os tipos podem ser classificados da mesma forma, com desgaste exclusivo por atrito.
Raios. Fadiga exclusiva por forças cíclicas de tração. Em geral, como todos os raios tem esforços similares, quando um quebra naturalemnte por fadiga, provavelmente todos os outros (da mesma roda) estão com sua vida útil igualmente próxima do fim.
Elementos de transmissão. A parte crítica da bicicleta. Apresenta todos os problemas citados no inicio do texto. Atrito, tensões de contato, flexões, problemas de lubrificação, sujeira e forças de tração altas.
O seu desgaste ( pela utilização, do ingles wear) é tão acelerado que fenômenos como a degradação do lubrificante e fadiga superficial nem chegam a serem observadas. O problema acaba se concentrando na dilatação da corrente ( o módulo deixa de ser o nominal ) pelos efeitos de perda de massa nos pinos e rolos devido ao atrito e aumento do comprimento dos elos pelas forças ciclicas de tração. Nas engrenagens ( coroas da pedivela e pinhões do cassete o catraca) temos a perda da geometria correta (os dentes tendem a ficar triangulares e não “circulares”) pelos esforçoes de compressão e atrito .
Este processo é (muito) acelerado pela exposição do sistema. Não apenas o lubrificante desprente sozinho da corrente e engrenagens como pó, areia e outros contaminantes começãm a acumular nestes componentes.

Resumidamente, não importa o quanto seja gasto nas peças, estas sempre terão uma vida limitada ( a nível profissional, temos inclusive trincas de fadiga em pontos críticos do quadro, fato que fica longe de acontecer caso não se utilize uma mesma bicicleta 150km/dia, todos os dias durante 5 anos). Cuidado com “revisões de cubos”. Em geral pouco se pode fazer desmontando tais componentes e ainda corre-se muito risco ao se monta-los sem torquimetros e equipamentos adequados.
Todos estes desgastes podem ser resolvidos em dois tipos de manutenção: Preventiva e corretiva.
 A corretiva, como o nome já diz, busca solucionar problemas que já ocorreram, peças danificadas e que impeçam o uso do equipamento. 
Na manutenção preventiva, faz-se um plano de manutenção ( com base em tempo ou em quilometragem). Nestas revisões programadas substituem componentes que apresentas sinais iniciais de desgaste ou mais corretamente quando expira a vida estimada para tal componente, evitando-se assim compromenter outros ( a exemplo temos a troca preventiva de correntes para preservar cassete e pedivela). Como vantagens temos a segurança (teórica) de subistituir as peças em dias programados, não em locais inóspitos e também trocar peças que não mostram sinais de desgaste ( caixa central) por ficarem escondidas dentro de outras peças. Como desvantagem temos o custo elevado ja que não podemos “sobreutilizar peças” e o acobertamento de defeitos de fabricação, uma vez que as inspeções serão subistituidas por subistituições fixas.
Na prática, acaba-se por realizar um misto entre estes dois métodos, subistituindo alguns por necessidade e outros por precaução. De qualquer forma é sempre bom deixar a segurança acima de qualquer premissa.
Fonte: garagemodois

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Pedalando na Cidade!

Ir de Bicicleta para o trabalho? Após essa clássica pergunta surgem inúmeras desculpas por não utilizá-la, tais como: Estou fora de forma; É muito demorado; É muito longe; Não há lugar para estacionar a bicicleta; Minha bicicleta é muito velha; Não tenho lugar para tomar banho; Meu trabalho exige traje social; E se chover?; É perigoso pedalar no trânsito; Meus colegas vão me achar ridículo;
Todos nós sabemos que isso é nada mais do que comodismo nosso, pois andar de bicicleta não exige corpo atlético, pedalando em ritmo leve e em seu tempo, verá que exige menos que uma caminhada, e com o tempo, criará o hábito e será cada vez mais fácil pedalar no dia a dia. Para pequenas distâncias, até 6km, a bicicleta é o veículo mais eficiente na cidade, percursos até 10km equivale ao mesmo tempo que levaria de carro, você pode fazer esse exercício no final de semana.
Caso seu trabalho não possua estacionamento para bicicletas você pode procurar lugares alternativos como o almoxarifado ou salas subutilizadas do prédio, em estacionamentos de prédios vizinhos, do lado de fora (utilize 2 cadeados por segurança) ou então você pode se organizar com outros colegas e fazer uma solicitação ao setor de infraestrutura comunicando a necessidade do estacionamento.
Agora a desculpa clássica, nem todo ciclista necessita tomar banho em seu trabalho. Pedalar para o trabalho não significa pedalar esportivamente, ou seja, não precisa ser uma atividade com suor. Se você prefere pedalar rápido mas não possui chuveiros em sua empresa procure um clube ou academias próximas. Se seu trabalho exige traje social fique sabendo que muitos ciclistas o fazem sem nenhum problema, como também existem os que preferem usar roupas comuns ou de ciclismo, efetuando a troca ao chegar no destino. Se optar por carregar suas roupas, você pode evitar amarrotá-las enrolando as roupas em vez de dobrá-las. Ainda, pode optar por deixar algumas peças em seu trabalho, e levá-las de volta no fim de semana.
Pedalar no trânsito no início pode ser assustador e perigoso, mas não há o que temer, ao criar o hábito de utilizar a bici frequentemente verás que é muito prazeroso e não irá querer mais parar e utilizá-la, basta conhecer seus direitos, deveres e compreender como é que o trânsito da sua cidade funciona. Aqui vai algumas dicas.
A primeira coisa que precisa saber é que você é uma bicicleta, e não um carro, ao começar a pedalar, por hábito, nós procuramos fazer o mesmo trajeto que faríamos de carro, porém, nem sempre essa é a melhor escolha, por isso, ao começar a adotar a bicicleta nos seus deslocamentos estude os melhores trajetos, ruas menos movimentadas, evitando, quando possível, avenidas e ruas com muito tráfego, principalmente de ônibus e caminhões. A partir daí, você irá conhecer melhor sua cidade, ter uma nova percepção e olhar sobre ela, irá descobrir coisas novas que antes passavam despercebidas, você se integrará a ela, conhecerá seus cheiros, barulhos e seus moradores. Se você acha o percurso perigoso evite a rotina, alterne as rotas pois assim driblará os assaltos.
Logo após esse estudo, você precisa conhecer as leis relacionadas ao uso da bicicleta, aqui segue um link com o código de transito de bolso para ciclistas (pdf), elaborado por Claudilea Pinto da ONG Transporte Ativo.